Olá caros leitores, hoje nosso assunto é sobre um tema bastante discutido nos dias atuais: Biotecnologia. Bem para entender melhor esse assunto aí vai um texto com os aspectos positivos e negativos em relação ao Meio Ambiente e Sustentabilidade.
“RELAÇÃO ENTRE
BIOTECNOLOGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE: ASPECTOS POSITIVOS E
NEGATIVOS”
Nos últimos anos a Biotecnologia vem ganhando
cada vez mais espaço e atualmente é considerada uma das ferramentas mais
importantes de estudo com organismos vivos. Quando pensamos em
Biotecnologia, muitas coisas vem à nossa mente, no entanto surge várias ideias
relacionadas ao termo. A biotecnologia pode ser definida como o conjunto de
técnicas que envolvem a manipulação de organismos vivos para a obtenção de
produtos específicos ou modificação de produtos e ainda sim à modificações
genética de alimentos, no entanto, que essa é apenas uma das aplicações dessa
ciência.
A indústria de
biotecnologia possui vasta aplicação, a qual seus princípios podem ser
utilizados em diversos segmentos, tais como a agricultura, meio ambiente,
saúde, alimentos, química, energia, eletrônica, entre outros. Em meio a
tantos processos “suas aplicações têm contribuído para a estruturação de novos
sistemas econômicos e sociais, o desenvolvimento dos países, especialmente a
partir da manipulação das menores estruturas que compõem os seres vivos.”
(BRASIL, 2010, p.3)
Apesar de todo o avanço biotecnológico nós não
podemos nos esquecer da sustentabilidade. Por este motivo, um dos grandes
desafios deste novo século é permitir o avanço consciente e tentar estabelecer
numa sociedade voltada para o capitalismo um consumo racional de produtos que
possam provocar danos ambientais e aumentar o consumo dos produtos
ecologicamente corretos. Nesse sentido, o desenvolvimento sustentável visa
reduzir o desperdício e a poluição ambiental, bem como a diminuição dos
recursos energéticos. A fim de ser sustentável a biotecnologia deve ser
economicamente viável e socialmente responsável para além de ser ambientalmente
amigável, apresentar um custo benefício.
A Biotecnologia vem atingindo o
cotidiano das pessoas cada vez com mais rapidez, trazendo dúvidas em relação ao
impacto que ela pode causar no ambiente. Assim, essa ciência possibilita
inovações importantes para a sociedade e ao mesmo tempo desperta preocupação em
relação as possíveis consequências que poderá ter futuramente.
Técnicas utilizadas nos
Organismos Geneticamente Modificados (OGM) como, por exemplo, os transgênicos
permite a introdução de características interessantes e desejáveis a plantas,
como: resistência a pragas e doenças, maior durabilidade, ou até mesmo a seca,
essas são características que garantiriam uma maior qualidade da plantação.
Dessa forma, as
possibilidades que se apresentam com a Biotecnologia são enormes. Desde a
produção de vacinas a resistência vegetal. Com a consequente melhoria de
qualidade de vida, preservação do meio ambiente com a diminuição de uso de
pesticidas e elementos nocivos, mas a possibilidade de usos negativos com o
bioterrorismo, a desastres ambientais como liberação de petróleo no mar ou em
rios, vazamento em postos de combustíveis que atingiram o lençol freático, contaminação
das águas e do solo por substâncias tóxicas, ocorrência de esgoto e de lixões,
dentre várias outras situações comuns que são ocasionadas pelo crescimento da
atividade humana, são passíveis de terem suas consequências minimizadas pelo
uso da técnica da biorremediação.
De
um ponto de vista ambiental, a biotecnologia oferece novos meios para proteção
e melhoria do ambiente, nomeadamente do ar, solo e água. A investigação está
centrada no desenvolvimento de produtos e processos industriais menos
poluentes, bem como em práticas agrícolas mais sustentáveis. Além disso, a
biotecnologia permite potenciar ações previstas no âmbito de outras estratégias
e planos, que visam a preservação do ambiente, contribuindo para a sua
integração. Poderá promover, por exemplo, o desenvolvimento de tecnologias de
produção de energia e de produtos comercializáveis, a partir de águas
residuais, contribuindo para a transformação de estações de tratamento em
estações de recuperação de materiais, um dos domínios prioritários preconizado
no Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais.
Em
suma, os avanços científicos e tecnológicos no domínio da Biotecnologia
constituem um instrumento com um enorme potencial para contribuir para o
desejável desenvolvimento sustentado das Organizações, promovendo processos de
produção sustentáveis, baseados em aplicações biotecnológicas que visem, direta
ou indiretamente, a optimização dos processos, a utilização responsável dos
recursos naturais e a valorização e tratamento de resíduos e efluentes, como forma
de assegurar a preservação do Ambiente.
Portanto
a Biotecnologia poderá ajudar na sustentabilidade do meio ambiente em diversos
aspectos positivos, que vão desde a despoluição de espaços contaminados,
melhoria no aproveitamento das produções e até a garantia de alimentos para a
população Mas, faz-se necessário ser bem estudada para
melhor utilizá-la. Devendo portanto, assumir uma responsabilidade sobre seus
impactos negativos.
REFERÊNCIAS
BRASIL.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Boletim técnico: Biotecnologia agropecuária. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Aniamal/Qualidade%20dos%20alimentos/biotecnologia_F.pdf>
Acesso em: 18 de nov. 2015.
GUIMARÃES.
Biotecnologia e desenvolvimento
sustentável no Brasil. Revista
Visões 4ª Edição, Nº4, Volume 1 - Jan/Jun 2008. Disponível em: < http://www.fsma.edu.br/visoes/ed04/4ed_Biotecnologia_e_Desenvolvimento_Sustentavel_Marco_Reubes_Vitor.pdf.> Acesso em: 18 de
nov. 2015.
RODRIGUES,
Ana Cristina. Biotecnologia, ambiente e
desenvolvimento sustentável. Disponível em:< http://www.ci.esapl.pt/off/maiores23anos-2012/biotecnologia-desenvolvimento.pdf> Acesso em: 18 de
nov. 2015.
SCHENBERG, Ana Clara Guerrini. Biotecnologia e desenvolvimento sustentável.
Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000300002
>Acesso em: 18 de nov. 2015.
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