Desenvolvimento Embrionário nos Mamíferos
Na Classe dos
mamíferos encontramos representantes ovíparos, ovovivíparos e
vivíparos e são classificados como:
·
Prototheria
- Orifícios anal e genito-urinário
- São ovíparos mas bebem leite maternal
- Não apresentam placenta
- Ovo telolécito
- Ex: Ornitorrinco
·
Metatheria
- Oviductos separados: dois úteros e duas vaginas
- A gestão dá-se numa bolsa abdominal cutânea onde se encontram as glândulas
mamárias
- Possuem placenta, embora rudimentar
- Ovo alécito
- Ex: Canguru
·
Eutheria
- Desenvolvimento embrionário no útero
- Possuem uma placenta evoluída
- Ovo alécito
- Ex: Homem
A ovogénese
nos humanos, consiste na formação dos gâmetas femininos, É o processo de
formação dos ovócitos maduros. Este processo de maturação inicia-se antes do
nascimento e é completado depois da puberdade.
Esse
processo consiste em três fases:
Fase de multiplicação ou de
proliferação: É uma fase de mitoses
consecutivas, quando as células germinativas aumentam em quantidade e originam
ovogônias. Nos fetos femininos humanos, a fase proliferativa termina por volta
do final do primeiro trimestre da gestação. Portanto, quando uma menina nasce,
já possui em seus ovários cerca de 400 000 folículos de Graff. É uma quantidade
limitada, ao contrário dos homens, que produzem espermatogônias durante quase
toda a vida.
Fase de
crescimento: Logo
que são formadas, as ovogônias iniciam a primeira divisão da meiose,
interrompida na prófase I. Passam, então, por um notável crescimento, com
aumento do citoplasma e grande acumulação de substâncias nutritivas. Esse
depósito citoplasmático de nutrientes chama-se vitelo, e é responsável pela
nutrição do embrião durante seu desenvolvimento.
Terminada a fase de crescimento, as ovogônias transformam-se em ovócitos primários (ovócitos de primeira ordem ou ovócitos I). Nas mulheres, essa fase perdura até a puberdade, quando a menina inicia a sua maturidade sexual.
Terminada a fase de crescimento, as ovogônias transformam-se em ovócitos primários (ovócitos de primeira ordem ou ovócitos I). Nas mulheres, essa fase perdura até a puberdade, quando a menina inicia a sua maturidade sexual.
Fase de
maturação: Dos 400
000 ovócitos primários, apenas 350 ou 400 completarão sua transformação em
gametas maduros, um a cada ciclo menstrual. A fase de maturação inicia-se
quando a menina alcança a maturidade sexual, por volta de 11 a 15 anos de
idade.
Quando o ovócito primário completa a primeira divisão da meiose, interrompida na prófase I, origina duas células. Uma delas não recebe citoplasma e desintegra-se a seguir, na maioria das vezes sem iniciar a segunda divisão da meiose. É o primeiro corpúsculo (ou glóbulo) polar.
A outra célula, grande e rica em vitelo, é o ovócito secundário (ovócito de segunda ordem ou ovócito II). Ao sofrer, a segunda divisão da meiose, origina o segundo corpúsculo polar, que também morre em pouco tempo, e o óvulo, gameta feminino, célula volumosa e cheia de vitelo.
Quando o ovócito primário completa a primeira divisão da meiose, interrompida na prófase I, origina duas células. Uma delas não recebe citoplasma e desintegra-se a seguir, na maioria das vezes sem iniciar a segunda divisão da meiose. É o primeiro corpúsculo (ou glóbulo) polar.
A outra célula, grande e rica em vitelo, é o ovócito secundário (ovócito de segunda ordem ou ovócito II). Ao sofrer, a segunda divisão da meiose, origina o segundo corpúsculo polar, que também morre em pouco tempo, e o óvulo, gameta feminino, célula volumosa e cheia de vitelo.
A Segmentação
inicia-se com uma sequência de divisões mitóticas ainda na trompa. Estas
divisões são bastante rápidas e permitem aumentar apenas o número de células
e não o tamanho do zigoto. Quando este chega ao estado de 32 células
designa-se por mórula. As células que constituem a mórula designam-se
por blastômeros. Estas células estão distribuídas de maneira heterogénea
e então as que se encontram mais perifericamente designam-se por trofoblasto
- que dará origem ao córion - e as mais internas por células da
massa celular interna - que darão origem ao embrião e restantes anexos
embrionários.
A seguir
dá-se a formação do blastocele e a mórula passa a chamar-se de blastocisto.
Este chega ao útero aproximadamente 5 dias após a fecundação, onde irá ocorrer
a nidação. Na nidação, o blastocisto liberta-se das células da zona
pelúcida e penetra no endométrio.
Na Gastrulação
ocorrem diversas alterações morfológicas. O trofoblasto é formado pelo sinciciotrofoblasto
que engloba o blastocisto e pelo citotrofoblasto que recobre o
blastocele. As células da massa celular interna vão-se diferenciar e formar o hipoblasto
que vai envolver o blastocele e formar a cavidade amniótica. Dá-se
formação também do epiblasto. A gástrula é agora formada por duas
cavidades - amniótica e vitelina - e por um disco central
constituído pelo epiblasto e hipoblasto.
Ocorre a
formação da mesoderme extra-embrionária, entre as células da massa
celular interna e o trofoblasto. Neste tecido surgem cavidades, o celoma
extra-embrionário, rodeado por um folheto interno - esplancnopleura
- e um folheto externo - somatopleura.
Na 3ª
semana ocorre uma concentração de células no epiblasto na região
posterior (junto ao pedículo do embrião). Isto vai criar a linha
primitiva que vai desde esta concentração de células até ao centro do disco
bilaminar central. Esta linha termina no Nó de Hensen. Começa a haver invaginação
de células em direcção ao hipoblasto que vão substituí-lo e formar a endoderme,
o epiblasto passa a chamar-se ectoderme e as células entre eles de mesoderme.
Agora o disco central passa a ser um disco trilaminar.
No
interior da mesoderme vai-se formar a notocorda.
Na Neurulação
há formação da placa neural - dá-se invaginação da parte central da
placa neural formando-se o sulco neural e as suas bordas designam-se por
pregas neurais que fecham o sulco. O sulco fecha-se e separa-se da
ectoderme e passa a chamar-se tubo neural.
Na
Organogénese os somitos vão dar os esclorótomos (ladeiam o tubo
neural), os miótomos e o dermotomo. A mesoderme das lâminas
laterais forma o celoma intra-embrionário, rodeado também pelo esplancnopleura
e somatopleura.
O embrião
começa a crescer bastante rápido para dentro da cavidade amniótica até
que fica completamente envolvido pelo âmnio. A cavidade vitelina
separa-se do intestino primitivo médio, ficando unidos apenas pelo pedículo
vitelino. À junção do pedículo com a esplancnopleura e a somatopleura dá-se
o nome de cordão umbilical.
Após a 8ª
semana as estruturas extra-embionárias estão formadas:
- âmnio
- reservatório de água e protecção
- alantoide
- responsável pelas trocas entre o feto e a mãe
- cordão
umbilical - veias, artérias, canal vitelino e alantoide
- placenta
humana - a placenta humana designa-se por placenta hemo-corial porque
o sangue da mãe está em contacto com o córion. Tem diversos papéis:
respiratório, nutritivo, excretor e endócrino.
Referências Bibliográficas:
Disponível em:
Acesso em 17 de outubro
de 2013.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito Bom!
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