PROTEÍNAS
As proteínas são macromoléculas orgânicas abundantes e importantes nas células, formadas pela sequência de vários aminoácidos, unidos por ligações no organismo, sendo: estrutural, hormonal, enzimática, imunológica, nutritiva e de transporte citoplasmático.
As proteínas que ingerimos fornecem grande parte dos aminoácidos que nossas células utilizam para a fabricação de suas próprias proteínas. Uma vez que essas substâncias são os principais constituintes estruturais do nosso corpo, costuma-se dizer que as proteínas são nutrientes plasticos. Carnes, ovos, soja e feijão, entre outros, são alimentos ricos em proteínas.
FUNÇÃO
Elas exercem funções diversas como:
- Catalisadores;
- Elementos estruturais e sistemas contráteis;
- Armazenamento;
- Veículos de transporte;
- Hormônios;
- Anti-infecciosas;
- Enzimáticas;
- Nutricional ;
- Agentes protetores.
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DAS PROTEÍNAS
1. Estrutura Primária:
- Determinada pela pela seqüência de aminoácidos e ligações peptídicas da molécula.
- É o nível estrutural mais simples e mais importante, pois dele deriva todo o arranjo espacial da molécula.
- Sua estrutura é somente a seqüência dos aminoácidos, sem se preocupar com a orientação espacial da molécula.
2. Estrutura secundária:
- É determinada pelo arranjo espacial de aminoácidos próximos entre si na
seqüência primária da proteína.
- É o último nível de organização das proteínas
fibrosas, mais simples estruturalmente.
- Ocorre graças à possibilidade de rotação das ligações entre os carbonos
a dos aminoácidos e seus grupamentos amina e carboxila.
3. Estrutura Terciária:
- Determinada pelo arranjo espacial de aminoácidos distantes entre si na seqüência
polipeptídica.
- É a forma tridimensional como a proteína se
"enrola".
- Ocorre nas proteínas globulares, mais complexas estrutural e funcionalmente.
4. Estrutura Quaternária:
- Surge apenas nas proteínas oligoméricas.
- Dada pela distribuição espacial de mais de uma cadeia polipeptídica no
espaço, as subunidades da molécula.
- As subunidades podem atuar de forma independente ou cooperativamente no
desempenho da função bioquímica da proteína.
Fontes: